terça-feira, 20 de dezembro de 2011
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
FINAL DE ANO
Mais uma estapa se encerra. O convívio valeu a pena. O aprendizado abriu novos horizontes. Viajamos em tantas áreas da Ciência. Conhecemos tantos períodos da História. Viramos Cientístas, Atletas, Malabaristas na arte de viver. Desvendamos segredos das Exatas. Tornamo-nos mais sensíveis. E chegamos vivos até aqui. Alguns se despedem e partem para uma nova seara. Cresceram. Amadureceram. Mudaram de tamanho e de estatura política. Vão navegar em outros mares. Outros voltarão no ano que vem. Virão com novas histórias para contar. Virão carregados de expectativas. E tudo retornará ao seu curso. E, tudo será diferente. Nada se repete.
O fim de ano é um momento de reflexão. É um corte no tempo para que se possa rever tudo que se viveu. É uma pausa. No turbilhão da vida, as vezes é preciso parar. Parar e pensar. E há muito para pensar. O ano passa muito rapidamente, mas passa carregado de acontecimentos, que ora surpreendem e ora alimentam a rotina. Parar e até mesmo lamentar pelo que ficou faltando. Lamentar pelos projeto não executados, pelas promessa não cumpridas. É tempo de novas promessas. É tempo de renovar aquelas que parecem ter sido prometidas tantas vezes e que ainda não alcançaram a realização. Não importa. O pior é deixar de planejar. è deixar de sonhar. E o novo ano não pode recomeçar sem sonho. Senão, nace velha. Nasce embotado.
Sei que o novo ano virá e trará suas novas e próprias preocupações. Há muito a se fazer para que o mundo seja melhor. Quem sabe, no ano que virá, não se convertam em realidade as utopias que nos alimentam. Quem sabe, com forças renovadas, sejamos capazes de lutar com mais galhardia pelos ideais que temos. Quem sabe tenhamos mais fé, mais força e mais amor. Quem sabe o céu esteja mais estrelado nas nnoites de lua cheia
E graças ao milagre que é viver, no ano que vem prosseguiremos sonhando e realizando nosso desejos, promessas e sonhos.
O fim de ano é um momento de reflexão. É um corte no tempo para que se possa rever tudo que se viveu. É uma pausa. No turbilhão da vida, as vezes é preciso parar. Parar e pensar. E há muito para pensar. O ano passa muito rapidamente, mas passa carregado de acontecimentos, que ora surpreendem e ora alimentam a rotina. Parar e até mesmo lamentar pelo que ficou faltando. Lamentar pelos projeto não executados, pelas promessa não cumpridas. É tempo de novas promessas. É tempo de renovar aquelas que parecem ter sido prometidas tantas vezes e que ainda não alcançaram a realização. Não importa. O pior é deixar de planejar. è deixar de sonhar. E o novo ano não pode recomeçar sem sonho. Senão, nace velha. Nasce embotado.
Sei que o novo ano virá e trará suas novas e próprias preocupações. Há muito a se fazer para que o mundo seja melhor. Quem sabe, no ano que virá, não se convertam em realidade as utopias que nos alimentam. Quem sabe, com forças renovadas, sejamos capazes de lutar com mais galhardia pelos ideais que temos. Quem sabe tenhamos mais fé, mais força e mais amor. Quem sabe o céu esteja mais estrelado nas nnoites de lua cheia
E graças ao milagre que é viver, no ano que vem prosseguiremos sonhando e realizando nosso desejos, promessas e sonhos.
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Vide Bula
Vide Bula
Composição:
Quinze capítulos, escritos em nove dias, datilografados em três, e ainda não digeridos. Cada 0,1mg de sarcasmo contém meia verdade. Para os crédulos, em forma de creme ou pomada, e para os descrentes, em forma de injeção intramuscular.
Modo de ação:
Lento e doloroso, requerendo sempre de 12 a 24meses além do previsto para surtir efeitos tranquilizadores.
Indicações:
Burocratice crônica estressite aguda, hipertensão administral e hipertrofia organizacional.
Posologia:
Para adultos e crianças acima de 12 anos (em cargos de direção), uma vez só. Mais do que uma dose pode gerar crises de devaneio inverossímil.
Contra-indicações e reações adversas:
Durante a leitura podem surgir crises de urticaria, subidas abruptas de calor menopáusico, inchaço de olhos esbugalhados, insônia diurna, distúrbios gastrintestinais, taquicardia, palpitações em palpites e, principalmente, dor de cabeça.
Tendo lido o livro e persistindo os sintomas, procure orientação médica.
Composição:
Quinze capítulos, escritos em nove dias, datilografados em três, e ainda não digeridos. Cada 0,1mg de sarcasmo contém meia verdade. Para os crédulos, em forma de creme ou pomada, e para os descrentes, em forma de injeção intramuscular.
Modo de ação:
Lento e doloroso, requerendo sempre de 12 a 24meses além do previsto para surtir efeitos tranquilizadores.
Indicações:
Burocratice crônica estressite aguda, hipertensão administral e hipertrofia organizacional.
Posologia:
Para adultos e crianças acima de 12 anos (em cargos de direção), uma vez só. Mais do que uma dose pode gerar crises de devaneio inverossímil.
Contra-indicações e reações adversas:
Durante a leitura podem surgir crises de urticaria, subidas abruptas de calor menopáusico, inchaço de olhos esbugalhados, insônia diurna, distúrbios gastrintestinais, taquicardia, palpitações em palpites e, principalmente, dor de cabeça.
Tendo lido o livro e persistindo os sintomas, procure orientação médica.
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Biblioteca Pública Municipal é Informatizada
Já encontra-se à disposição dos munícipes os computadores adquiridos pelo poder executivo da cidade de Itaquaquecetuba, por meio do governo federal (Ministério da Cultura e Turismo) que auxiliam os munícipes em suas pesquisas na Biblioteca Municipal Professor Aroldo de Azevedo.
Cerca de 20 equipamentos foram devidamente instalados na sede da biblioteca, possibilitando pesquisas de modo mais rápido e em maior quantidade, graças ao acesso à internet (vale lembrar que os acessos às redes sociais e chat´s são bloqueados).
Além desta ferramenta, por meio de um sistema segmentado é possível realizar as pesquisas de modo mais eficiente dos livros constantes da unidade que foram devidamente catalogados.
Para o secretário municipal de Cultura e Turismo: “... esta é uma grande conquista para nossa cidade... os computadores facilitam a vida não somente dos estudantes, como também dos servidores da unidade, facilitando o fluxo no atendimento de nossa biblioteca...”.
Obras ditas literárias são as mais procuradas atualmente. Para emprestar livros, basta ser possuidor da carteirinha de sócio da unidade. Para adquiri-la, basta comparecer à biblioteca, de segunda a sexta-feira, em horário comercial, munido de xerox e originais dos documentos pessoais e comprovante de residência. O endereço é João Vagnotti, 37, centro.
Vale lembrar que cerca de 400 munícipes freqüentam a unidade por mês.
A Biblioteca Pública Municipal Aroldo de Azevedo
Não há cultura sem livros, já diziam os leitores mais antigos e assíduos. Podemos afirmar, sem sombra de dúvidas, que ler é o mais saudável passatempo, além de ser o mais barato também. E não adianta dizer que os livros hoje estão muito caros ou que não se tem a oportunidade de acesso à bons exemplares. É para isso que existem as chamadas “bibliotecas públicas”, espalhadas por quase todas as cidades brasileiras.
Sob o comando da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, A “Biblioteca Pública Municipal Aroldo de Azevedo”, em Itaquaquecetuba possui um acervo de cerca de 14 mil e 500 obras diversas, tanto didáticos quanto romances e literatura, destinados tanto aos estudantes quanto à população em geral. O livro mais antigo da “coleção” data de 1933.
Outras publicações, tais como jornais e revistas, são arquivadas por assunto, no setor denominado hemeroteca.
Além da compra por parte do executivo, doações de livros também são aceitas pela direção. Porém, antes de efetuar a doação, a coordenação solicita que o interessado entre em contato com a unidade por meio do telefone: 4753-2616. Como a procura por livros didáticos diminuiu tendo em vista a facilidade de acesso à internet, a preferência é por livros para leitura, tais como: literatura, romances, auto-ajuda, técnicos etc.
Em caso de mal estado de conservação, as obras doadas são devidamente recuperadas por parte integrante da equipe de profissionais da biblioteca, hoje, composta por 10 funcionários.
JORNAL DE ITAQUÁ O DIÁRIO
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Moda e Cultura
ITAQUAQUECETUBA É CONTEMPLADA COM PÓLO REGIONAL DA ESCOLA DE MODA
Há poucos dias, o município de Itaquaquecetuba foi contemplado com o pólo regional da Escola de Moda, que disponibiliza o curso “Corte, Costura e Modelagem”, oferecido pelo governo do estado (Fundo Social de Solidariedade).
O objetivo da escola é a capacitação profissional e geração de renda, em um curso rápido e seguindo as tendências do mercado. Depois de formado, o aluno poderá costurar em casa, comercializar, montar cooperativa ou até mesmo conseguir uma vaga em uma empresa especializada.
Após a assinatura da parceria, (ocorrida em meados de outubro, no Palácio dos Bandeirantes em São Paulo ), o FSS municipal aguarda a chegada de 10 máquinas de costura, cadeiras, mesas, tábuas de passar e ferro de passar roupa, conteúdo didático e suporte técnico; além do repasse de cerca de R$ 21 mil reais para a aquisição do material de custeio.
Em contrapartida, a prefeitura se responsabilizará pela disponibilização e custeio do espaço (nova sede do FSS), pagamento dos instrutores (que já foram devidamente capacitados) e manutenção do maquinário.
Segundo a presidente do Fundo Social de Solidariedade do município, Antônia de Fátima Mosca Cintra, o curso deverá ser iniciado em janeiro próximo.
O primeiro grupo será de 60 alunos, divididos em três turmas. A duração média do curso será de 02 meses, com aulas diárias (04 horas/aula).
As inscrições aos interessados (homens e mulheres) são realizadas na unidade, sito à Rua Evangelho Quadrangular, 274, Vila Virgínia (próximo à prefeitura).
Vale lembrar que, além da presidente do Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo, Lu Alckmin e demais representantes do governo estadual, a assinatura da parceria foi prestigiada pela deputada estadual e primeira-dama de guia Itaquaquecetuba, Heroilma Soares Tavares; pela secretária municipal de Promoção Social, Guiomar Soares Tavares (representando o prefeito Armando Tavares Filho, o Armando da Farmácia) e pela presidente do Fundo Social de Solidariedade do município, Antônia de Fátima Mosca Cintra.
O telefone para mais informações sobre o novo pólo regional da Escola de Moda é: 4732-3643.
Fonte: Prefeitura de Itaquaquecetuba
Jornal de Itaquaquecetuba - DIÁRIO
Há poucos dias, o município de Itaquaquecetuba foi contemplado com o pólo regional da Escola de Moda, que disponibiliza o curso “Corte, Costura e Modelagem”, oferecido pelo governo do estado (Fundo Social de Solidariedade).
O objetivo da escola é a capacitação profissional e geração de renda, em um curso rápido e seguindo as tendências do mercado. Depois de formado, o aluno poderá costurar em casa, comercializar, montar cooperativa ou até mesmo conseguir uma vaga em uma empresa especializada.
Após a assinatura da parceria, (ocorrida em meados de outubro, no Palácio dos Bandeirantes em São Paulo ), o FSS municipal aguarda a chegada de 10 máquinas de costura, cadeiras, mesas, tábuas de passar e ferro de passar roupa, conteúdo didático e suporte técnico; além do repasse de cerca de R$ 21 mil reais para a aquisição do material de custeio.
Em contrapartida, a prefeitura se responsabilizará pela disponibilização e custeio do espaço (nova sede do FSS), pagamento dos instrutores (que já foram devidamente capacitados) e manutenção do maquinário.
Segundo a presidente do Fundo Social de Solidariedade do município, Antônia de Fátima Mosca Cintra, o curso deverá ser iniciado em janeiro próximo.
O primeiro grupo será de 60 alunos, divididos em três turmas. A duração média do curso será de 02 meses, com aulas diárias (04 horas/aula).
As inscrições aos interessados (homens e mulheres) são realizadas na unidade, sito à Rua Evangelho Quadrangular, 274, Vila Virgínia (próximo à prefeitura).
Vale lembrar que, além da presidente do Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo, Lu Alckmin e demais representantes do governo estadual, a assinatura da parceria foi prestigiada pela deputada estadual e primeira-dama de guia Itaquaquecetuba, Heroilma Soares Tavares; pela secretária municipal de Promoção Social, Guiomar Soares Tavares (representando o prefeito Armando Tavares Filho, o Armando da Farmácia) e pela presidente do Fundo Social de Solidariedade do município, Antônia de Fátima Mosca Cintra.
O telefone para mais informações sobre o novo pólo regional da Escola de Moda é: 4732-3643.
Fonte: Prefeitura de Itaquaquecetuba
Jornal de Itaquaquecetuba - DIÁRIO
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Projeto ponto de Cultura......
AGENDE-SE PARA 2012
Todas as quartas-feiras no horario das 12h00 as 13h00
Local: Praça Padre João Alvares ( Coreto )
APRESENTAÇÃO DE ARTISTAS EM GERAL
Todas as quartas-feiras no horario das 12h00 as 13h00
Local: Praça Padre João Alvares ( Coreto )
APRESENTAÇÃO DE ARTISTAS EM GERAL
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Exposição
A Mente Produtiva do Pedrox-exposição no museu de Itaquaquecetuba
Primeira exposição individual do artista Pedro Luis da Silva Alves, o Pedrox, onde ele mostra alguns de seus estudos e desenvolvimentos técnicos que colheu durante sua carreira artistíca que faz adaptações de técnicas como realismo em lápis, o tradicional grafite transformando em painéis pintados em spray e latex, o graffiti-art linguagem que despertou o seu lado artistico nos 80.
As telas em sua maioria são desenvolvidas com materiais resgatados em entulhos com:o madeira, placa de metal e até mesmo muitas telas, latas,discos de vinil, cds, e ouros produtos que foram reciclados pelo artista.
Serviço:
Exposição:A mente produtiva do Pedrox
Local: Museu de Itaquaquecetuba - SP
Data: 12 de novembro á 11 de dezembro.
Exposição
O museu da cidade é localizado na
praça Padre João Álvares, centro.
( Por Tamiris Gomes)
praça Padre João Álvares, centro.
( Por Tamiris Gomes)
“MARCOS DA TV BRASILEIRA”
O público de Itaquaquecetuba e região tem até 10 de novembro para conferir a exposição Marcos da Televisão Brasileira, mostra traz reproduções de momentos que marcaram a televisão brasileira e a memória dos telespectadores, como a chegada do homem à Lua. Realizada pela Secretaria de Estado da Cultura, por meio do Sistema Estadual de Museus (SISEM-SP), em parceria com a Associação Cultural de Apoio ao Museu Casa de Portinari (ACAM Portinari) e a prefeitura, a mostra está em cartaz no Museu Municipal.
A ENTRADA É GRATUITA.
Idealizada e organizada pela Pró-TV, a exposição apresenta ao público reproduções de momentos que influenciaram, cultural e historicamente, na formação da sociedade atual, como a chegada do homem à Lua, o primeiro beijo na TV brasileira, a primeira novela colorida e o início do Jornal Nacional.
A mostra pode ser vista até 10/11, de terça a sexta-feira, das 8h às 17h, e aos sábados, domingos e feriados, das 10h às 17h.
O Museu Municipal está localizado à Praça Padre João Álvares, 49, Centro.
...Segundo Rosangela Sousa, responsável pelo museu, o intuito desta exposição é mostrar a chegada da televisão ao Brasil, a sua evolução e a maneira como ela influenciou no desenvolvimento cultural, histórico e econômico do país. A exposição conta com mais de 20 painéis com temas referentes ao meio televisivo nacional: jornalismo, teleteatros, novelas, entre outros. Mais informações:
(11) 4642-5076.
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
ITAQUAQUECETUBA FAZ O SHOW!
PARTICIPEM!
Realização: Secretaria Municipal de Cultura e Turismo
Apoio: Prefeitura e Câmara Municipal de Itaquaquecetuba
Viagem Literária
Neste mês, a temática é Oficina de criação literária. Romancistas, cronistas, contistas e poetas vão ministrar uma oficina de 4 horas para os interessados em aprimorar o fazer literário. Por meio de leituras, bate-papo e produção escrita, os participantes têm oportunidade de aprender e de trocar idéias com um autor consagrado, bem como conhecer técnicas e teorias relacionadas à arte de escrever. As inscrições devem ser feitas na biblioteca de sua cidade.
Entre os autores participantes, estão Jacques Fux, Joana e Jean Garfunkel, José Castello, Sérgio Vaz, Noemi Jaffe, João Carrascoza e Beth Ziani. “O Viagem Literária, uma das mais importantes ferramentas de incentivo à leitura do Governo de São Paulo, promove a valorização do espaço das bibliotecas no interior, chamando a atenção do público jovem”, diz o Secretario de Estado da Cultura, Andrea Matarazzo.
Em sua quinta edição, o Viagem Literária promove 350 atividades nas 70 cidades participantes, principalmente de pequeno e médio porte. De junho a novembro, cada biblioteca recebe uma atração mensal ligada à literatura, o que permite o contato regular dos moradores com escritores. A programação é inteiramente gratuita e aberta ao público de todas as idades.
Da Região, as cidades participantes são Apiaí, Cananéia, Cubatão, Ilha Comprida, Itanhaém.
O Viagem é dividido em cinco módulos mensais: Bate-papo com o Escritor: Literatura para Todos, em junho; Contação de Histórias, em agosto; Bate-papo com o Escritor: Literatura Infantojuvenil, em setembro; Bate-papo com o Escritor: Leituras Escolhidas, em outubro; e Oficina de Criação Literária, em novembro.
Histórico
Lançado em 2008, o Viagem Literária levou consagrados escritores brasileiros a bibliotecas de 40 cidades paulistas. Ao longo de quatro meses – agosto a novembro –, as bibliotecas receberam atrações, com programações destinadas a um módulo diferente a cada mês.
Em agosto o foco foi o público infantil, em setembro a programação dedicou-se ao bate-papo com escritores consagrados como Ruy Castro, Marçal Aquino, Marcelino Freire, Ignácio de Loyola Brandão, entre outros. Em outubro, foi a vez dos cronistas falarem sobre a arte de fazer crônicas a partir dos mais variados temas e assuntos do cotidiano. Em novembro, o público foi convidado a participar de oficinas de criação literária, para produzir contos e poemas, aprimorando seu talento e a sua relação com o texto literário.
Em 2009, em sua segunda edição, o Viagem promoveu atividades a partir de junho em cinco módulos. Entre os autores participantes estiveram Milton Hatoum, Ronaldo Bressane, Carola Saavedra, Beatriz Bracher, Adélia Prado e Menalton Braff. Já em 2010, o programa foi ampliado, levando às bibliotecas públicas de São Paulo autores renomados como Mario Prata, Lauro Cesar Muniz e Alice Ruiz.
Todos os eventos são gratuitos e abertos a toda a comunidade!
Confira a programação completa no site
http://www.tvtribuna.com/
Livros
"Livros não mudam o mundo. Quem muda o mundo são as pessoas. Livros só mudam as pessoas ." (Mario Quintana)
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Fundação DORINA NOWILL para cegos.
Dorina Nowill (1919-2010) Atividade: Liderança na defesa dos deficientes visuais Nasceu em São Paulo em 1919. Aos 17 anos ficou cega e com muita perseverança e força de vontade decidiu continuar seus estudos. Nesta época, os portadores de deficiência visual encontravam muitos limites para a leitura, uma vez que eram escassas as publicações adequadas. Lutando contra essa realidade, no ano de 1946, Dorina e um grupo de amigas, criaram a Fundação para o Livro do Cego no Brasil. Esta organização recebeu, em 1991, seu nome, pelo reconhecimento de seu trabalho. Dorina abriu fronteiras para os portadores de deficiências visuais no Brasil. Foi a primeira aluna cega a matricular-se numa escola comum, em São Paulo, enfrentando com isto todos os obstáculos advindos da dificuldade de ocupar lugares não adaptados para receber deficientes, assim como o despreparo dos profissionais. Com determinação e compreensão do papel da educação para a inclusão das pessoas na sociedade conseguiu, depois de muita insistência que, em 1945, a Escola Caetano de Campos, em São Paulo, implantasse o primeiro curso de formação de professores para o ensino de cegos. Estas foram as primeiras vitórias dentre muitos outras que viriam. Nunca descuidou de sua formação, conciliando-a com as necessidades que percebia para qualificar-se para o trabalho de conseguir alternativas que ajudassem superar a exclusão de pessoas. Fez curso de especialização na área de deficiência visual na Universidade de Colúmbia, nos Estados Unidos, com uma bolsa de estudos patrocinada pelo governo americano, pela Fundação Americana para Cegos e pelo Instituto Educacional de Educação. Após retornar para o Brasil dedicou-se a implantação da primeira imprensa braille de grande porte no país, sendo também responsável pela criação, na Secretaria da Educação de São Paulo, do Departamento de Educação Especial para Cegos. A educação sempre foi uma de suas bandeiras, enfrentou batalha ferrenha no sentido de conseguir que a educação para cegos fosse atribuição do Governo. O direito a educação dos cegos foi regulamentado em lei. Entre os anos de 1961 e 1973 dirigiu o primeiro órgão nacional de educação de cegos no Brasil. Sua luta também se extendia a implantação de serviços para cegos em diversos estados no Brasil assim como idealizou eventos e campanhas para prevenção da cegueira. Dorina representou o Brasil internacionalmente ao participar de organizações mundiais voltadas aos direitos de os deficientes visuais e órgãos da ONU. Em 1979 foi eleita Presidente do Conselho Mundial dos Cegos. No Ano Internacional da Pessoa Deficiente - 1981, Dorina, falou na Assembléia Geral da ONU. Trabalhou intensamente para a criação da União Latino América de Cegos - ULAC Protagonista de uma história admirável. Dedicou sua vida em prol do desenvolvimento e da inclusão social de pessoas com deficiência visual. Faleceu aos 91 anos, vítima de uma parada cardíaca, no dia 29 de agosto de 2010. Dorina deixou 5 filhos, 12 netos e 3 bisnetos. Além de uma grande história de vida, baseada na luta por direitos, na persistência e na conquista de uma cidadania digna e de um espaço na sociedade. |
Semana HALLOWEEN
Gostosuras ou travessuras? Você já deve ter ouvido falar isso em algum filme ou desenho animado. Essa frase expressa, de forma mais acentuada nos Estados Unidos , o Dia das Bruxas ou o Halloween. Ele é comemorado mundialmente no dia de hoje, 31 de outubro, e marca a véspera do “Dia de Todos os Santos”.
Segundo as crenças, as almas de pessoas mortas voltam neste dia para a terra, para visitar os seus locais de nascimento. A história do Dia das Bruxas nos remete aos anos entre 600 a.C até 800 d.C.
Foi nesta época que os povos que habitavam a Gália e as ilhas da Grã-Bretanha, mostravam na sua cultura os primeiros traços do que viria a se tornar o Halloween. Muito embora, as tradições eram bem distintas do que vemos hoje nas fantasias e abóboras com faces desenhadas.
Não existia, originalmente, alguma relação com bruxas. Entre 30 de outubro a 2 de novembro, ocorria o festival de Samhain (evento do calendário celta da Irlanda), que também marcava o fim do verão. Uma vez que a tradução literal de “Samhain”, tem o significado de “Fim do Verão”.
Durante o pôr-do-sol de 31 de outubro e 01 de novembro, era celebrado o Hallow Evening (noite sagrada), tendo ai uma das ideias sobre a origem do nome Halloween (Hallow Evening = Hallowe’en = Halloween).
Com isso podemos concluir que o nome “Dia das Bruxas”, não foi designado por povos que falavam a língua inglesa, esse termo sendo incluído apenas em povos que tinham como a língua oficial o português.
Todos os anos o “Dia de Todos os Santos” é comemorado em 01 de novembro, e tem o intuito de honrar os mártires, santos e outros cristãos heroicos que são celebrados em outras datas. Em terras portuguesas, o feriado ocorre no primeiro dia de novembro, quando antecipa a data de Finados.
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Sobre VESTIBULAR.....
Conheça o Vestibular Diferente UBC
A Universidade Braz Cubas (UBC) está inovando na forma de avaliar os candidatos do Processo Seletivo, oferecendo mais uma opção para escolha. Trata-se do Vestibular Diferente. Nele, o interessado se inscreve pelo site www.brazcubas.br/vestibular, telefone 4791-8000 ou comparecendo na Central de Atendimento (Av. Francisco Rodrigues Filho, 1233, Mogilar), paga a taxa de R$30,00, agenda um dia em uma das datas pré-estabelecidas e, por fim, comparece na Universidade para assistir a uma palestra e realizar uma redação.
“A palestra é dada pelo coordenador do curso que o candidato escolheu, que irá esclarecer tudo sobre a área, as aulas, o mercado de trabalho, o perfil do profissional e mais. Com isso, o interessado saberá realmente se escolheu o curso certo”, detalha o Prof. José Maria da Silva Júnior, superintendente de Marketing da UBC.
Logo após essa conversa, que dura cerca de 40 minutos, o candidato terá mais1h50min para realizar a redação. “Nela, ele relatará toda sua vida acadêmica, cursos que realizou, experiência profissional, vai avaliar o que quer desenvolver na faculdade... Com isso, serão avaliados diversos aspectos, desde ortografia, gramática, conhecimento, até se está alinhado o que a UBC oferece com o que o futuro aluno espera”, explica o professor.
“Acredito que o vestibular, como conhecemos hoje, está com os dias contados. Muitas vezes acaba sendo injusto, pois uma mesma prova é aplicada para alunos que tiveram formações diferentes. Sem contar que, a partir de uma pesquisa realizada pela UBC em 2010, foi constatado que os estudantes do Ensino Médio, em sua grande maioria, não recebem informações sobre profissões. Assim, quando chegam para realizar o vestibular, não conhecem direito o curso que escolheram”, conta o superintendente.
“A palestra é dada pelo coordenador do curso que o candidato escolheu, que irá esclarecer tudo sobre a área, as aulas, o mercado de trabalho, o perfil do profissional e mais. Com isso, o interessado saberá realmente se escolheu o curso certo”, detalha o Prof. José Maria da Silva Júnior, superintendente de Marketing da UBC.
Logo após essa conversa, que dura cerca de 40 minutos, o candidato terá mais1h50min para realizar a redação. “Nela, ele relatará toda sua vida acadêmica, cursos que realizou, experiência profissional, vai avaliar o que quer desenvolver na faculdade... Com isso, serão avaliados diversos aspectos, desde ortografia, gramática, conhecimento, até se está alinhado o que a UBC oferece com o que o futuro aluno espera”, explica o professor.
“Acredito que o vestibular, como conhecemos hoje, está com os dias contados. Muitas vezes acaba sendo injusto, pois uma mesma prova é aplicada para alunos que tiveram formações diferentes. Sem contar que, a partir de uma pesquisa realizada pela UBC em 2010, foi constatado que os estudantes do Ensino Médio, em sua grande maioria, não recebem informações sobre profissões. Assim, quando chegam para realizar o vestibular, não conhecem direito o curso que escolheram”, conta o superintendente.
Mas será que, com o Vestibular Diferente, ficará mais fácil a aprovação? De acordo com o Prof. José Maria, não. “O candidato, por meio dessa conversa com o coordenador, pode perceber, por exemplo, que tinha ideias erradas sobre determinada área ou que, na verdade, se encaixa muito melhor em outro curso. Essa forma de avaliação pode também mostrar que a pessoa não tem o perfil adequado para estudar naquela área”, diz. O resultado sai 48h após a realização da redação.
O Vestibular Diferente é válido para os 33 cursos de graduação presencial da UBC. Alunos que fizeram o ENEM nos últimos quatro anos podem usar sua nota, mas, ainda assim, deverão participar do encontro com o coordenador do curso escolhido.
Saiba mais em www.brazcubas.br/vestibular ou ligue para 4791-8000.
O Vestibular Diferente é válido para os 33 cursos de graduação presencial da UBC. Alunos que fizeram o ENEM nos últimos quatro anos podem usar sua nota, mas, ainda assim, deverão participar do encontro com o coordenador do curso escolhido.
Saiba mais em www.brazcubas.br/vestibular ou ligue para 4791-8000.
Mensagem a leitores assassinos....
Em que medida somos nós, leitores, que destruímos a reputação de um livro? De que maneira leituras apressadas, indiferentes, superficiais, acabam por matar grandes livros? Sempre achei que o leitor não é só leitor, é co-autor dos livros que lê. Co-autor, mas pode ser também o assassino dos mesmos livros. Isso sem importar que sejam grandes livros, ou pequenos livros.
A propósito desses pensamentos, recordo o capítulo LXXI das Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis. Chama-se O senão do livro. É um dos muitos intervalos abertos por Machado para que seu narrador dialogue, francamente, diretamente, sem disfarces lamentáveis e sem gentilezas desnecessárias, com seu leitor.
Escreve Brás Cubas: “O maior defeito deste livro és tu, leitor. Tu tens pressa de envelhecer, e o livro anda devagar; tu amas a narração direita e nutrida, o estilo regular e fluente, e este livro e o meu estilo são como os ébrios, guinam à direita e à esquerda, andam e param, resmungam, urram, gargalham, ameaçam o céu, escorregam e caem…”
Publicadas no ano de 1880 — portanto há 131 anos! —, as Memórias póstumas de Brás Cubas carregam uma mensagem que atinge em cheio o peito engravatado — ou decotado — do leitor contemporâneo. Não só a ele, talvez nem mesmo a ele, mas aos mitos que o cercam. Dizem (os editores, os jornalistas, os revisores, os especialistas) que o leitor de hoje tem pressa e, portanto, não suporta, não pode agüentar, a lentidão. Repetem os pensamentos de Brás Cubas.
Repetem a reflexão de Brás Cubas quando afirmam que o estilo deve ser direto, “cinematográfico”, capaz de sincronizar com o cinema, com a TV, com a internet. Em um mundo de imagens, as palavras devem se comportar como flashes. E mais nada. Nada de textos longos, nada de divagações, ou meditações, nenhuma reminiscência. Nenhum contorno, nenhuma reflexão, ou digressão, porque o leitor contemporâneo, sempre apressado, sempre pragmático, impecável e prático, interessado apenas em consumir o sangue das palavras, não dispõe de tempo, nem de energias, tampouco de paciência, para coisas assim.
Dizem os redatores modernos que o estilo deve ser reto, evitando-se assim o vacilar dos ébrios. Como se a realidade tivesse a retidão de uma bula de medicamentos, ou de uma receita de bolo. Como se a vida se desenrolasse, firme e elegante, como uma passadeira turca! O estilo deve ser claro (o leitor contemporâneo não tem paciência, nem tempo, para divagações, e além disso odeia pensar, não suporta o relativismo que define a arte). O leitor contemporâneo, dizem ainda, busca mensagens prontas, verdades simples e fechadas, dogmas se possível for. Lê — quando lê — em busca de um espelho brilhante e límpido, que reflita sem complicações a clareza da vida. Diz o leitor de hoje coisas assim e, sem saber, mas fazendo, repete as meditações de Brás Cubas.
O leitor contemporâneo, diz-se ainda, deseja regularidade e equilíbrio. Busca desempenho, preocupa-se, mais que tudo, com as performances! Ritmo regular, fluência inabalável, direção certeira. Clareza de propósitos, exemplos simples, passos firmes de executivo, ou de modelo de passarela. Ele quer ler, sim. Mas os escritores atrapalham tudo com seus livros rebuscados, cheios de pensamentos, de divagações e de dúvidas. Ele ama os livros, mas livros que tenham a firmeza de um manual e que o ajudem a saber como usá-lo, com que meios e para quais propósitos. Os escritores, mais uma vez, atrapalham tudo! Fazem tudo ao contrário!
Cento e trinta e um anos depois, ainda prefiro a idéia que Machado leva à boca de Brás Cubas: será que o problema não está em nós, leitores? Não seremos nós, tantas vezes, com nossa pressa, nossa exigência de regularidade e de clareza, nosso pragmatismo, assassinos de livros? Tantas e tantas vezes, o problema de livros, grandes livros, não estará em nós, seus leitores?
Os calendários ainda insistem em me convencer de que Machado de Assis foi um escritor do século 19. Que nada! A cada ano que passa, Machado se torna nosso inseparável contemporâneo. Ele pode ser aquele vizinho estranho e solene que você, olhando-o só de banda, sem dar grande atenção ao coitado, considera só um chato! Cuidado: ele sabe muito mais a seu respeito, inocente leitor, do que você mesmo.
Apologia dos defeitos
Ao telefone, em meio a lembranças de Clarice Lispector, de quem foi grande amiga, Lygia Fagundes Telles me passa uma frase da escritora que nos paralisa. Diz Clarice: “Até cortar os nossos defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe quais de nossos defeitos sustentam o edifício todo”. Levo-a a uma palestra que faço no Encontro Brasileiro Winnicott, realizado em Curitiba. Assim que a rememoro, o psicanalista Jamil Signorini, surpreso, me diz: “Mas eu também a citei em minha fala de ontem!”.
O que diz Clarice nessa frase de aparência enigmática, que parece se alastrar entre nós, como uma condenação? Que os nossos defeitos também são nossas qualidades. Somos feitos de coisas boas e de coisas más. Distingui-las depende sempre da perspectiva em que as observamos. O que é bom hoje pode ser péssimo amanhã. O que é bom para mim pode ser intolerável para você. O que me serve hoje, amanhã pode se tornar inútil. Feitos de coisas boas e más, nada devemos excluir do que somos.
A literatura é feita justamente disto: da aceitação do fracasso. Ainda pensando em Clarice, lembro, a propósito, de A hora estrela, seu romance de despedida, e de uma declaração do narrador, Rodrigo S. M.: “A verdade é sempre um contato interior inexplicável. A verdade é irreconhecível. Portanto não existe? Não, para os homens não existe”. Para buscar a verdade, nada mais temos que as palavras. Mas as palavras são falhas, insuficientes, imprestáveis. O real não cabe nas palavras: ele transborda, escorre, o principal sempre se perde. No entanto, com o que mais podemos contar, nós, seres de linguagem? Este resto a que chamamos de realidade é tudo o que temos para viver.
Sugere Clarice (sempre ela). Estou diante de uma cadeira. Quero me apossar da cadeira, quero dizer o que ela é: então lhe dou um nome — “cadeira”. Mas, assim que pronuncio a palavra, “cadeira”, em vez de capturar o objeto, a palavra se interpõe entre nós. A palavra, ela dizia, é, na verdade, um obstáculo. Enquanto nos dá a impressão de posse, ela nos afasta das coisas. Nós a usamos como instrumento de acesso ao real, mas tudo o que ela faz é construir uma falsificação do real, a que chamamos de realidade, e na qual depositamos nossa fé. Nossas frágeis esperanças.
Clarice dizia coisas difíceis de pensar. Para muitos, não passava de uma louca. Outros a julgavam uma filósofa. Até uma bruxa. Foi, isso sim, uma grande escritora. Escrevia para livrar-se dos automatismos do pensamento, para pensar o impensável. O impensável, porém, não se pensa. Então, ficava perdida no meio do caminho, enrolada nas próprias palavras, aranha que não larga sua teia — que, no fim das contas, é ela mesma. Isso é a literatura: uma teia. Fios finíssimos que formam uma espécie de rede com o qual nos protegemos do mundo e através do qual nós o observamos. Fios que vêm não das Musas, ou dos Espíritos, mas de dentro do próprio escritor.
Por isso é difícil aceitar a idéia de que os defeitos são partes essenciais não só do que somos, mas do que escrevemos. Os jovens escritores buscam fórmulas, truques, regras. Lutam para chegar ao “bem escrever”. Não sabem viver sem uma boa coerção. Querem notas, aprovações, títulos. Nada disso interessa ao escritor. A literatura é o terreno da liberdade. Terra de ninguém, nela as qualidades e os defeitos têm o mesmo valor. Até porque é impossível separá-los.
Clarice dizia (está em A paixão segundo G. H.): “usamos a palavra como isca”. Ao dizer “cadeira”, lutamos para capturar uma cadeira. Mas, lançada a isca, e assim que ela envolve o objeto, ela o incorpora — como um predador, ela o devora. O objeto passa a ser a própria isca. A isca é o nome e ele, objeto, continua distante e impossível, continua muito longe de nós. Daí o sentimento de fracasso que envolve o ato da escrita.
Só entrego meus livros aos editores por absoluto cansaço. Por esgotamento. Só entrego quando não os suporto mais — então, concluo, chegou a hora! Estou sempre insatisfeito com o que escrevo. Agora mesmo estou insatisfeito: vim escrever sobre uma coisa, e estou escrevendo sobre outras. As palavras me arrastam. Elas me carregam e me submetem. Falei, outro dia, de Simone de Beauvoir, a escrava. Percebo que continuo a falar da mesma coisa: da literatura como uma forma de escravidão. A literatura? A vida.
Mas, então, onde está a liberdade de um escritor? A liberdade está em aceitar esses limites. Aceitar os fracassos, as impossibilidades e os defeitos. Incorporá-los (devorá-los). Como dizia Clarice: incluí-los, fazer algo deles. Sem eles, sem tudo o que temos de pior e de insuportável, talvez seja impossível escrever. Pode-se “escrevinhar” — mas isso já é outra coisa. Daí a literatura não ser para qualquer um. Isso quer dizer que a literatura se destina às elites? Não! Quer dizer que ela exige coragem.
JOSÉ CASTELLO
É escritor e jornalista.
A propósito desses pensamentos, recordo o capítulo LXXI das Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis. Chama-se O senão do livro. É um dos muitos intervalos abertos por Machado para que seu narrador dialogue, francamente, diretamente, sem disfarces lamentáveis e sem gentilezas desnecessárias, com seu leitor.
Escreve Brás Cubas: “O maior defeito deste livro és tu, leitor. Tu tens pressa de envelhecer, e o livro anda devagar; tu amas a narração direita e nutrida, o estilo regular e fluente, e este livro e o meu estilo são como os ébrios, guinam à direita e à esquerda, andam e param, resmungam, urram, gargalham, ameaçam o céu, escorregam e caem…”
Publicadas no ano de 1880 — portanto há 131 anos! —, as Memórias póstumas de Brás Cubas carregam uma mensagem que atinge em cheio o peito engravatado — ou decotado — do leitor contemporâneo. Não só a ele, talvez nem mesmo a ele, mas aos mitos que o cercam. Dizem (os editores, os jornalistas, os revisores, os especialistas) que o leitor de hoje tem pressa e, portanto, não suporta, não pode agüentar, a lentidão. Repetem os pensamentos de Brás Cubas.
Repetem a reflexão de Brás Cubas quando afirmam que o estilo deve ser direto, “cinematográfico”, capaz de sincronizar com o cinema, com a TV, com a internet. Em um mundo de imagens, as palavras devem se comportar como flashes. E mais nada. Nada de textos longos, nada de divagações, ou meditações, nenhuma reminiscência. Nenhum contorno, nenhuma reflexão, ou digressão, porque o leitor contemporâneo, sempre apressado, sempre pragmático, impecável e prático, interessado apenas em consumir o sangue das palavras, não dispõe de tempo, nem de energias, tampouco de paciência, para coisas assim.
Dizem os redatores modernos que o estilo deve ser reto, evitando-se assim o vacilar dos ébrios. Como se a realidade tivesse a retidão de uma bula de medicamentos, ou de uma receita de bolo. Como se a vida se desenrolasse, firme e elegante, como uma passadeira turca! O estilo deve ser claro (o leitor contemporâneo não tem paciência, nem tempo, para divagações, e além disso odeia pensar, não suporta o relativismo que define a arte). O leitor contemporâneo, dizem ainda, busca mensagens prontas, verdades simples e fechadas, dogmas se possível for. Lê — quando lê — em busca de um espelho brilhante e límpido, que reflita sem complicações a clareza da vida. Diz o leitor de hoje coisas assim e, sem saber, mas fazendo, repete as meditações de Brás Cubas.
O leitor contemporâneo, diz-se ainda, deseja regularidade e equilíbrio. Busca desempenho, preocupa-se, mais que tudo, com as performances! Ritmo regular, fluência inabalável, direção certeira. Clareza de propósitos, exemplos simples, passos firmes de executivo, ou de modelo de passarela. Ele quer ler, sim. Mas os escritores atrapalham tudo com seus livros rebuscados, cheios de pensamentos, de divagações e de dúvidas. Ele ama os livros, mas livros que tenham a firmeza de um manual e que o ajudem a saber como usá-lo, com que meios e para quais propósitos. Os escritores, mais uma vez, atrapalham tudo! Fazem tudo ao contrário!
Cento e trinta e um anos depois, ainda prefiro a idéia que Machado leva à boca de Brás Cubas: será que o problema não está em nós, leitores? Não seremos nós, tantas vezes, com nossa pressa, nossa exigência de regularidade e de clareza, nosso pragmatismo, assassinos de livros? Tantas e tantas vezes, o problema de livros, grandes livros, não estará em nós, seus leitores?
Os calendários ainda insistem em me convencer de que Machado de Assis foi um escritor do século 19. Que nada! A cada ano que passa, Machado se torna nosso inseparável contemporâneo. Ele pode ser aquele vizinho estranho e solene que você, olhando-o só de banda, sem dar grande atenção ao coitado, considera só um chato! Cuidado: ele sabe muito mais a seu respeito, inocente leitor, do que você mesmo.
Apologia dos defeitos
Ao telefone, em meio a lembranças de Clarice Lispector, de quem foi grande amiga, Lygia Fagundes Telles me passa uma frase da escritora que nos paralisa. Diz Clarice: “Até cortar os nossos defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe quais de nossos defeitos sustentam o edifício todo”. Levo-a a uma palestra que faço no Encontro Brasileiro Winnicott, realizado em Curitiba. Assim que a rememoro, o psicanalista Jamil Signorini, surpreso, me diz: “Mas eu também a citei em minha fala de ontem!”.
O que diz Clarice nessa frase de aparência enigmática, que parece se alastrar entre nós, como uma condenação? Que os nossos defeitos também são nossas qualidades. Somos feitos de coisas boas e de coisas más. Distingui-las depende sempre da perspectiva em que as observamos. O que é bom hoje pode ser péssimo amanhã. O que é bom para mim pode ser intolerável para você. O que me serve hoje, amanhã pode se tornar inútil. Feitos de coisas boas e más, nada devemos excluir do que somos.
A literatura é feita justamente disto: da aceitação do fracasso. Ainda pensando em Clarice, lembro, a propósito, de A hora estrela, seu romance de despedida, e de uma declaração do narrador, Rodrigo S. M.: “A verdade é sempre um contato interior inexplicável. A verdade é irreconhecível. Portanto não existe? Não, para os homens não existe”. Para buscar a verdade, nada mais temos que as palavras. Mas as palavras são falhas, insuficientes, imprestáveis. O real não cabe nas palavras: ele transborda, escorre, o principal sempre se perde. No entanto, com o que mais podemos contar, nós, seres de linguagem? Este resto a que chamamos de realidade é tudo o que temos para viver.
Sugere Clarice (sempre ela). Estou diante de uma cadeira. Quero me apossar da cadeira, quero dizer o que ela é: então lhe dou um nome — “cadeira”. Mas, assim que pronuncio a palavra, “cadeira”, em vez de capturar o objeto, a palavra se interpõe entre nós. A palavra, ela dizia, é, na verdade, um obstáculo. Enquanto nos dá a impressão de posse, ela nos afasta das coisas. Nós a usamos como instrumento de acesso ao real, mas tudo o que ela faz é construir uma falsificação do real, a que chamamos de realidade, e na qual depositamos nossa fé. Nossas frágeis esperanças.
Clarice dizia coisas difíceis de pensar. Para muitos, não passava de uma louca. Outros a julgavam uma filósofa. Até uma bruxa. Foi, isso sim, uma grande escritora. Escrevia para livrar-se dos automatismos do pensamento, para pensar o impensável. O impensável, porém, não se pensa. Então, ficava perdida no meio do caminho, enrolada nas próprias palavras, aranha que não larga sua teia — que, no fim das contas, é ela mesma. Isso é a literatura: uma teia. Fios finíssimos que formam uma espécie de rede com o qual nos protegemos do mundo e através do qual nós o observamos. Fios que vêm não das Musas, ou dos Espíritos, mas de dentro do próprio escritor.
Por isso é difícil aceitar a idéia de que os defeitos são partes essenciais não só do que somos, mas do que escrevemos. Os jovens escritores buscam fórmulas, truques, regras. Lutam para chegar ao “bem escrever”. Não sabem viver sem uma boa coerção. Querem notas, aprovações, títulos. Nada disso interessa ao escritor. A literatura é o terreno da liberdade. Terra de ninguém, nela as qualidades e os defeitos têm o mesmo valor. Até porque é impossível separá-los.
Clarice dizia (está em A paixão segundo G. H.): “usamos a palavra como isca”. Ao dizer “cadeira”, lutamos para capturar uma cadeira. Mas, lançada a isca, e assim que ela envolve o objeto, ela o incorpora — como um predador, ela o devora. O objeto passa a ser a própria isca. A isca é o nome e ele, objeto, continua distante e impossível, continua muito longe de nós. Daí o sentimento de fracasso que envolve o ato da escrita.
Só entrego meus livros aos editores por absoluto cansaço. Por esgotamento. Só entrego quando não os suporto mais — então, concluo, chegou a hora! Estou sempre insatisfeito com o que escrevo. Agora mesmo estou insatisfeito: vim escrever sobre uma coisa, e estou escrevendo sobre outras. As palavras me arrastam. Elas me carregam e me submetem. Falei, outro dia, de Simone de Beauvoir, a escrava. Percebo que continuo a falar da mesma coisa: da literatura como uma forma de escravidão. A literatura? A vida.
Mas, então, onde está a liberdade de um escritor? A liberdade está em aceitar esses limites. Aceitar os fracassos, as impossibilidades e os defeitos. Incorporá-los (devorá-los). Como dizia Clarice: incluí-los, fazer algo deles. Sem eles, sem tudo o que temos de pior e de insuportável, talvez seja impossível escrever. Pode-se “escrevinhar” — mas isso já é outra coisa. Daí a literatura não ser para qualquer um. Isso quer dizer que a literatura se destina às elites? Não! Quer dizer que ela exige coragem.
JOSÉ CASTELLO
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
ORELHA DO LIVRO
Dando voz à boa literatura
Algumas palavras sobre o medo e a escrita
Domingo é o dia perfeito para atualizar as leituras. Hoje, lendo a edição de agosto do jornal Rascunho, me deparei com um texto interessante do José Castello publicado anteriormente em seu blog, A Literatura na Poltrona, sobre o medo como matéria-prima e força motriz da literatura. O escritor e jornalista evoca, então, duas figuras que muito tinham a dizer sobre o tema: Clarice Lispector e Julio Cortázar. A primeira, certa vez, depois de ler os originais de um conto do jovem Castello, tachou-o de medroso (”com medo ninguém escreve”, teria dito). Cortázar, por outro lado, encontrava justamente no sobrenatural, naquilo que mais o atormentava, a inspiração e o impulso para sua obra. (Diz-se, inclusive, que ele chegou a exorcizar alguns demônios interiores depois de escrever o conto “Carta a uma senhorita em Paris”, no qual o protagonista metaforicamente vomitava coelhinhos brancos.) Em minha leitura do artigo de Castello, sublinhei os seguintes trechos:
“A literatura não é só filha do talento, da disciplina e da inspiração. Nasce, também, de sentimentos detestáveis que, de outra forma, talvez nos atormentassem até o fim dos nossos dias. Nasce do que temos de melhor, mas também do que temos de pior, e é preciso dizer isso com todas as letras“.
“A leitura de ficções muitas vezes gera medos que só se solucionam qando escrevemos novas ficções”.
“O vórtice do pavor sempre foi a manifestação do sobrenatural, daquilo que não se pode tocar nem ouvir nem ver com os sentidos habituais” (citando Cortázar). “Em outras palavras: a literatura precisa do medo porque atua como um substituto do tato, da audição e da visão. O que não se pode nem tocar, nem ouvir, nem ver, ainda assim, se pode ler (e aqui a literatura se afirma como uma máquina de imaginar): só com esse substituto é possível inventar, sonhar, imaginar“.
Tanto na obra da brasileira quanto na do argentino o medo está lá, na forma de enfrentamento, transcendência, memória da infância, companheiro inseparável. Como disse o Castello, “não importa se você encara um abismo, ou se lhe dá as costas: o risco de cair é o mesmo. Nem olhar, nem fechar os olhos destroem o abismo.”
Algumas palavras sobre o medo e a escrita
“A literatura não é só filha do talento, da disciplina e da inspiração. Nasce, também, de sentimentos detestáveis que, de outra forma, talvez nos atormentassem até o fim dos nossos dias. Nasce do que temos de melhor, mas também do que temos de pior, e é preciso dizer isso com todas as letras“.
“A leitura de ficções muitas vezes gera medos que só se solucionam qando escrevemos novas ficções”.
“O vórtice do pavor sempre foi a manifestação do sobrenatural, daquilo que não se pode tocar nem ouvir nem ver com os sentidos habituais” (citando Cortázar). “Em outras palavras: a literatura precisa do medo porque atua como um substituto do tato, da audição e da visão. O que não se pode nem tocar, nem ouvir, nem ver, ainda assim, se pode ler (e aqui a literatura se afirma como uma máquina de imaginar): só com esse substituto é possível inventar, sonhar, imaginar“.
Tanto na obra da brasileira quanto na do argentino o medo está lá, na forma de enfrentamento, transcendência, memória da infância, companheiro inseparável. Como disse o Castello, “não importa se você encara um abismo, ou se lhe dá as costas: o risco de cair é o mesmo. Nem olhar, nem fechar os olhos destroem o abismo.”
Author: Mariana Sanchez category: curiosidade
Boa leitura.
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Cultura
Depois que os meninos mais velhos excluíram Otávio Júnior de uma partida de futebol, ele andava a esmo pela favela, quando viu um livro deixado no lixo. Foi assim que leu seu primeiro livro, aos oito anos – e só porque naquela tarde faltou luz e não dava para ver televisão. Durante os tempos de escola, andava 20 quilômetros até a biblioteca pública, no centro do Rio de Janeiro.
Ainda caminharia muito por leitura. Em paralelo a cursos de teatro e cinema, desde os 15 anos roda os complexos da Penha e do Alemão lendo histórias para crianças. Passou a se inteirar de projetos e oficinas sobre aprendizado e desenvolvimento por meio dos livros.
Além de um tapete emprestado da mãe para as contações de história, arranjou uma mala onde carregava até 100 livros. Fazia uma espécie de escambo, recolhendo obras de quem não queria mais. Em 2009, juntou seu acervo de 10 anos a uma doação do Ministério da Cultura para inaugurar a primeira “barracoteca” da comunidade. Para o investimento no imóvel, anunciou o projeto na internet e contou com a ajuda do pai, que é pedreiro, para reformar o antigo salão de forró.
Otávio até passou para o outro lado e assinou um livro de memórias: O Livreiro do Alemão (Panda, 2011). Seu projeto de difusão da leitura, chamado Ler é 10 – Leia Favela, segue de pé. E ainda aguarda o dia em que todas as esquinas da favela tenham uma biblioteca: “Enquanto tem muita gente que quer reter o conhecimento, passando de geração em geração, nossa proposta é quebrar esse pensamento e formar uma comunidade mais consciente. O livro tem esse poder”.
www.almanaquebrasil.com.br
Ainda caminharia muito por leitura. Em paralelo a cursos de teatro e cinema, desde os 15 anos roda os complexos da Penha e do Alemão lendo histórias para crianças. Passou a se inteirar de projetos e oficinas sobre aprendizado e desenvolvimento por meio dos livros.
Além de um tapete emprestado da mãe para as contações de história, arranjou uma mala onde carregava até 100 livros. Fazia uma espécie de escambo, recolhendo obras de quem não queria mais. Em 2009, juntou seu acervo de 10 anos a uma doação do Ministério da Cultura para inaugurar a primeira “barracoteca” da comunidade. Para o investimento no imóvel, anunciou o projeto na internet e contou com a ajuda do pai, que é pedreiro, para reformar o antigo salão de forró.
Otávio até passou para o outro lado e assinou um livro de memórias: O Livreiro do Alemão (Panda, 2011). Seu projeto de difusão da leitura, chamado Ler é 10 – Leia Favela, segue de pé. E ainda aguarda o dia em que todas as esquinas da favela tenham uma biblioteca: “Enquanto tem muita gente que quer reter o conhecimento, passando de geração em geração, nossa proposta é quebrar esse pensamento e formar uma comunidade mais consciente. O livro tem esse poder”.
www.almanaquebrasil.com.br
Memórias e Histórias de Itaquaquecetuba
Livro - Memórias e Histórias de Itaquaquecetuba
Estudantes do curso de História da UNG lançaram o livro “Memórias e Histórias de Itaquaquecetuba”. Publicada em parceria com a Secretaria de Cultura e Turismo, a obra traz artigos sobre elementos da realidade da cidade: a Igreja de Nossa Senhora D’Ajuda, o Espaço Urbano, a Praça Padre João Álvares, o Processo Emancipatório, o Museu Municipal, o Polo Industrial e o surgimento das escolas estaduais e municipais.
“Este trabalho é realizado pelo curso de História desde o início e a nossa ideia é que comece a ser inserido na realidade local, oferecendo uma contribuição para a história de Itaquá”, comentou, o diretor do curso da UnG e um dos organizadores do livro, prof. Everaldo de Oliveira Andrade. “Percebemos que existe uma cidade dinâmica, com bairros, movimentos sociais, e nada disso é registrado para a história”.
O docente revelou ainda que a elaboração dos trabalhos acadêmicos foi feita através do Núcleo de Estudos e Pesquisas em História da Universidade (NEPH). As pesquisas contaram com a participação de três professores coordenadores e 20 alunos. “Esse núcleo tem o objetivo de incentivar a pesquisa, formar pessoas que se dediquem à preservação de documentos e da cultura local”.
Também integrante do grupo de organizadores do livro, o secretário de Cultura de Itaquá, Jandir Jorge de Souto, afirmou que, a partir de agora, o livro se torna um importante registro para a história da cidade. “Este é um testemunho escrito do que aconteceu na história de 450 anos de Itaquá e vai marcar o momento pelo qual passamos”.
O livro será distribuído para escolas, bibliotecas e universidades da região.
Os organizadores da Obra:
Prof. Dr. Everaldo de Oliveira Andrade;
Prof. Dr. Cláudio Hiro Harasawa;
Prof. Jandir Jorge de Souto;
Os Autores:
Prof. Ms. Guilherme de Paula Costa Santos;
Ana Paula Rosete Augusto;
Adelmo Antônio da Silva;
André Castanho Furlan;
Bruna Patrícia de Santana;
Cibele Agnes;
Helenita Gomes Ferreira;
Ilda Azevedo Romero;
Patrícia Custódia de Jesus;
Roberta Christina Aparecida Prata Santos;
Foto: André C. Furlan, Jandir S. Souto, Ana Paula R. Augusto
“Este trabalho é realizado pelo curso de História desde o início e a nossa ideia é que comece a ser inserido na realidade local, oferecendo uma contribuição para a história de Itaquá”, comentou, o diretor do curso da UnG e um dos organizadores do livro, prof. Everaldo de Oliveira Andrade. “Percebemos que existe uma cidade dinâmica, com bairros, movimentos sociais, e nada disso é registrado para a história”.
O docente revelou ainda que a elaboração dos trabalhos acadêmicos foi feita através do Núcleo de Estudos e Pesquisas em História da Universidade (NEPH). As pesquisas contaram com a participação de três professores coordenadores e 20 alunos. “Esse núcleo tem o objetivo de incentivar a pesquisa, formar pessoas que se dediquem à preservação de documentos e da cultura local”.
Também integrante do grupo de organizadores do livro, o secretário de Cultura de Itaquá, Jandir Jorge de Souto, afirmou que, a partir de agora, o livro se torna um importante registro para a história da cidade. “Este é um testemunho escrito do que aconteceu na história de 450 anos de Itaquá e vai marcar o momento pelo qual passamos”.
O livro será distribuído para escolas, bibliotecas e universidades da região.
Os organizadores da Obra:
Prof. Dr. Everaldo de Oliveira Andrade;
Prof. Dr. Cláudio Hiro Harasawa;
Prof. Jandir Jorge de Souto;
Os Autores:
Prof. Ms. Guilherme de Paula Costa Santos;
Ana Paula Rosete Augusto;
Adelmo Antônio da Silva;
André Castanho Furlan;
Bruna Patrícia de Santana;
Cibele Agnes;
Helenita Gomes Ferreira;
Ilda Azevedo Romero;
Patrícia Custódia de Jesus;
Roberta Christina Aparecida Prata Santos;
Foto: André C. Furlan, Jandir S. Souto, Ana Paula R. Augusto
Fica a Dica boa leitura!
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Dicas....
Veja temas que podem ser cobrados no Enem
Thiago Santos e Folha.com
do Agora
As questões do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) vêm de um banco de itens elaborado por universidades federais. Isso permite uma grande variedade de temas, mas, segundo professores de cursinhos, alguns são recorrentes.do Agora
Questões sobre etnia, industrialização e meio ambiente são clássicas, de acordo com o professor de história Fernando Rodrigues, do Cursinho da Poli. Nesse contexto, alguns temas de atualidades podem ser previstos.
"Os dados do Censo 2010 devem aparecer", afirma Rodrigues. O professor de atualidades Samuel Loureiro, do Cursinho do 11, aposta na união civil de homossexuais e na Lei da Ficha Limpa.
Diferentemente dos vestibulares, no Enem os temas servem só para contextualizar as questões, diz o professor Paulo Moraes, do Anglo.
Fique por dentro
Dicas de atualidades:
* Diferentemente dos vestibulares, os temas de atualidades não são cobrados de forma direta no Enem.
* Eles aparecem na prova para contextualizar as questões.
* Os temas frequentemente , envolvem o caráter social.
Episódios que podem aparecer
* União civil de casais homossexuais
* Tragédia na escola de Realengo
* Deslizamentos na região serrena do Rio
* Faxina ministerial no governo Dilma
* Crise econômica nos EUA e na Europa
* Primavera Árabe
* A criação da Comissão da Verdade
* O projeto da Lei da Ficha Limpa
* Divisão do Estado do Pará
* Criação do Sudão do Sul
Cartografia
* Os professores destacam a importância da "alfabetização cartográfica"
* O aluno deve ser capaz de ler corretamente mapas, tabelas e gráficos
* Esses elementos, muitas vezes, ja trazem a resposta da questão do Enem.
Maratona do Enem começa amanhã.
MEC só aceita prova feita com caneta preta
Lápis, borracha, relógio, celular e mp3 serão guardados em porta objetos
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Cultura e lazer....
"Ponto de cultura na Praça "
Local: Praça Padre João Alvares - Centro - Itaquaquecetuba
...Segue a DICA!
William Shakespeare
Quem foi
Shakespeare é considerado um dos mais importantes dramaturgos e escritores de todos os tempos. Seus textos literários são verdadeiras obras de arte e permaneceram vivas até os dias de hoje, onde são retratadas freqüentemente pelo teatro, televisão, cinema e literatura.
Biografia
Nasceu em 23 de abril de 1564, na pequena cidade inglesa de Stratford-Avon. Nesta região começa seus estudos e já demonstra grande interesse pela literatura e pela escrita. Com 18 anos de idade casou-se com Anne Hathaway e, com ela, teve três filhos. No ano de 1591 foi morar na cidade de Londres, em busca de oportunidades na área cultural. Começa escrever sua primeira peça, Comédia dos Erros, no ano de 1590 e termina quatro anos depois. Nesta época escreveu aproximadamente 150 sonetos
O amor não se vê com os olhos mas com o coração.
terça-feira, 6 de setembro de 2011
ITAQUAQUECETUBA COMEMORA SEUS 451 ANOS !
Com festas, eventos e muitas diversões!
PARTICIPEM
PARTICIPEM
“XIII Festa Peão Boiadeiro e Cavalgada de Itaquaquecetuba” |
Executivo mobiliza-se para a realização da “XIII Festa Peão Boiadeiro e Cavalgada de Itaquaquecetuba” A estimativa é de que cerca de 120 mil pessoas compareçam ao recinto, em cada noite de evento Release: Neirylene Cunha de Sena Divulgação: Andréia Castilho e Eliane M. Fernandes Crédito Fotos: Wiliam Rita Como parte das comemorações do 451º aniversário de Itaquaquecetuba, o poder executivo municipal promove a “III Festa do Peão Boiadeiro e Cavalgada da Cidade”. Todas as secretarias mobilizam-se para a realização do evento, previsto para os próximos dias 06, 07, 08, 09, 10 e 11 de setembro. A referida festa faz parte do calendário oficial de eventos da cidade e já é considerada parada obrigatória do circuito nacional de rodeios. Sob locução de Alonso Pimentel e Lino Marçal, peões oriundos de diversas localidades da região e outros estados competirão nas montarias (touros e cavalos). A arena (localizado à Estrada Governador Mario Covas – Bairro Mandi) é especialmente preparada e medidas de segurança organização são providenciadas pelo executivo a fim de garantir a integridade física o bem estar da população. Além do tradicional rodeio, a programação conta com as apresentações de artistas e duplas sertanejas consagradas, sendo: Ivete Sangalo, Fernando e Sorocaba, Victor e Léo, Sampa Crew, Leonardo e Luan Santana. Confira a programação: Dia 06/09/11 (terça-feira) IVETE SANGALO A partir das 19h00 DIA 07/09/ (quarta-feira) FERNANDO E SOROCABA A partir das 19h00 DIA 08/09/11 (quinta-feira) VICTOR E LÉO A partir 19h00 DIA 09/09/11 (sexta-feira) SAMPA CREW A partir das 19h00 DIA 10/09/11 (sábado) LENARDO A partir das 19h00 DIA 11/09/11 (domingo) LUAN SANTANA A partir das 19h00 A estimativa dos organizadores é de que cerca de 120 mil pessoas compareçam ao recinto, em cada noite de evento. PARABÉNS ITAQUAQUECETUBA! |
Zibia Gasparetto....
Zíbia Alencastro Gasparetto (Campinas, 29 de julho de 1926) é uma escritora espiritualista brasileira que se notabilizou como médium.
De ascendência italiana, casou-se, aos vinte anos de idade, com Aldo Luiz Gasparetto, com que teve quatro filhos, entre os quais o apresentador de televisão Luiz Antonio Gasparetto.
"Viver uma verdadeira experiência amorosa é um dos maiores prazeres da vida. Gostar é sentir com a alma, mas expressar os sentimentos depende das idéias de cada um. Condicionamos o amor às nossas necessidades neuróticas e acabamos com ele. Vivemos uma vida tentando fazer com que os outros se responsabilizem pelas nossas necessidades enquanto nós nos abandonamos irresponsavelmente.
Queremos ser amados e não nos amamos, queremos ser compreendidos e não nos compreendemos, queremos o apoio dos outros e damos o nosso a eles. Quando nos abandonamos, queremos achar alguém que venha a preencher o buraco que nós cavamos. A insatisfação, o vazio interior se transformam na busca contínua de novos relacionamentos, cujos resultados frustrantes se repetirão.
Cada um é o único responsável pelas suas próprias necessidades. Só quem se ama pode encontrar em sua vida Um Amor de Verdade"....ZÍBIA GASPARETTO.
De ascendência italiana, casou-se, aos vinte anos de idade, com Aldo Luiz Gasparetto, com que teve quatro filhos, entre os quais o apresentador de televisão Luiz Antonio Gasparetto.
"Viver uma verdadeira experiência amorosa é um dos maiores prazeres da vida. Gostar é sentir com a alma, mas expressar os sentimentos depende das idéias de cada um. Condicionamos o amor às nossas necessidades neuróticas e acabamos com ele. Vivemos uma vida tentando fazer com que os outros se responsabilizem pelas nossas necessidades enquanto nós nos abandonamos irresponsavelmente.
Queremos ser amados e não nos amamos, queremos ser compreendidos e não nos compreendemos, queremos o apoio dos outros e damos o nosso a eles. Quando nos abandonamos, queremos achar alguém que venha a preencher o buraco que nós cavamos. A insatisfação, o vazio interior se transformam na busca contínua de novos relacionamentos, cujos resultados frustrantes se repetirão.
Cada um é o único responsável pelas suas próprias necessidades. Só quem se ama pode encontrar em sua vida Um Amor de Verdade"....ZÍBIA GASPARETTO.
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Chico Xavier...
O seu nome de batismo Francisco de Paula Cândido, em homenagem ao santo do dia de seu nascimento, foi substituído pelo nome paterno de Francisco Cândido Xavier logo que psicografou os primeiros livros, mudança oficializada em abril de 1966, quando chegou da sua segunda viagem aos Estados Unidos.
"A sua irritação não solucionará problema algum...
As suas contrariedades não alteram a natureza das coisas...
Os seus desapontamentos não fazem o trabalho que só o tempo conseguirá realizar.
O seu mau humor não modifica a vida...
A sua dor não impedirá que o sol brilhe amanhã sobre os bons e os maus...
A sua tristeza não iluminará os caminhos...
O seu desânimo não edificará ninguém...
As suas lágrimas não substituem o suor que você deve verter em benefício da sua própria felicidade...
As suas reclamações, ainda mesmo afetivas, jamais acrescentarão nos outros um só grama de simpatia por você...
Não estrague o seu dia.
Aprenda a sabedoria divina,
A desculpar infinitamente, construindo e reconstruindo sempre...
Para o infinito bem!"
...Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim...
Chico Xavier
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
LEITURA.....
Viajar pela leitura
Viajar pela leitura
sem rumo, sem intenção.
Só para viver a aventura
que é ter um livro nas mãos.
É uma pena que só saiba disso
quem gosta de ler.
Experimente!
Assim sem compromisso,
você vai me entender.
Mergulhe de cabeça
na imaginação!
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